Muitos adultos ainda não entenderam a responsabilidade de serem pais. É normal fazer planos para o futuro, estabelecer metas: Qual faculdade cursar, onde trabalhar, locais para conhecer, qual a renda desejada, onde residir, ter e educar filhos.
Todos esses planos e metas podem sofrer alterações conforme algumas variáveis, como: Governo, crise, poder econômico, cidade natal e outros. Porém, se resolver ter filhos, educá-los deveria ser tarefa obrigatória para os pais.
Mas, o que vemos e exatamente o contrário. Para realizar seus desejos, pais estão deixando os filhos como últimos em seus sonhos.
Primeiro carreira ( afinal, é um sonho de criança), casa, carro, viagens, dinheiro, futebol ou academia (preciso descansar também) e qualquer outra coisa sem importância , se torna prioridade.
As famílias estão terceirizando a educação de seus filhos. Quando não estão com os avós ou outros parentes, querem seus filhos em escolas de tempo integral ou creches (para não adiarem outros sonhos), para no final do dia os buscarem de banho tomado e de preferência cansados para dormirem mais rápido.
Sabendo que nosso caráter é formado na infância, e que toda experiência que é recheada de sentimentos, ficam gravadas em nosso subconsciente e podem ser resgatadas a qualquer momento de maneira involuntária e vir a tona sentimentos antigos de rejeição, carência, abandono e outros afins. Fica fácil entender porque os adolescentes de hoje estão tão frágeis e suscetíveis a qualquer estímulo que lhes dê um pouco de atenção. Seja um traficante, más companhias, jogos suicidas como o baleia azul ou qualquer outra coisa que o roubará de seus pais.
Se você quer ganhar o respeito de seu filho, primeiro tem que ganhar seu coração. E isso custa tempo. Tempo de qualidade. Brincar, praticar esportes juntos, conversar, cantar.
Qualquer coisa que faça seu filho saber que você é a pessoa que ele pode confiar. Participar da sua vida não só como provedor ou com presentes para tentar suprir uma vida ausente, mas como verdadeiro amigo.